Se num primeiro olhar as telas de Felipe Suzuki revelam a simplicidade inerente, no momento seguinte seu traçado preciso e orgânico já consegue ser desafiador, mostrando um caráter muito mais complexo e instigador. Por trás dessa natureza ambígua, os conflitos internos que o levam a se retraçar em uma obsessão compulsiva por organização e equilíbrio.
Em seus não raros momentos de reclusão é quando surge a inspiração, suas ideias exageradas e até mesmo irracionais sobre perfeição. A execução da obra pode acontecer rápida, após dias a fio imerso em longos processos de interiorização. O resultado importa, mas não é o objetivo. “Todos os trabalhos são baseados na prática do caminho do meio, sem esforço exagerado que pode trazer a perda da integridade”, pontua.
Resumindo: o cara é dos bons. Artista ímpar, é dos nossos. Felipe Suzuki, que já mostrou seu trabalho eu diversas expos coletivas, lançou em abril sua primeira mostra individual, “O Peso da Ausência”, na galeria King Cap.
Conheça mais do artista em: http://cargocollective.com/felipesuzuki e https://instagram.com/p/1SqMblDwBr/